Como diria o Agamben este é o retrato da política moderna já que ela implica o desaparecimento da distinção entre polícia e política. Neste sentido, as ditas políticas de assistência e saúde se confundem com o combate e a luta contra o inimigo. Sãos os homines sacri contemporâneos, destituídos de qualquer valor político, vidas matáveis.
"A vida que, com as declarações dos direitos humanos tinha-se tornado o fundamento da soberania, torna-se agora o sujeito-objeto da política estatal (que se apresenta, portanto, sempre mais como "polícia"); mas somente um Estado fundado sobre a própria vida da nação podia identificar como sua vocação dominante a formação e tutela do "corpo popular" (Giorgio Agamben).
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